Pelas edições anteriores, aprendemos sobre as falhas do método científico atual e as conseqüências dessas limitações; também sobre a teologia da ciência e os serviços do processo científico ao Reino de Deus. Nesta edição examinaremos as conseqüências de nossas crenças sobre nossa prática de vida, sobre nossa ética e sobre a nossa moralidade.
Deus os entregou a uma disposição mental reprovável
Na Epístola de Paulo aos Romanos, Capítulo 1, versículo 28 o Santo Apóstolo nos diz que Deus entregou a uma disposição mental reprovável os homens que desprezaram o conhecimento de Deus. Exatamente este é o pecado a que uma falsa ciência conduz: ela intenta substituir a Revelação Escrita de Deus como detentora da Verdade Última e, por conseqüência, muitas vezes acaba por intentar substituir Deus por algum conceito naturalístico da existência. Os pseudo-cientistas e os entusiastas do cientificismo desprezam o conhecimento de Deus presente na natureza, até mesmo o conhecimento de Deus manifesto na história da ciência, nos seus pressupostos necessários e nos resultados das suas investigações. Então Deus lhes entrega a uma disposição mental reprovável – Deus faz com que suas crenças idólatras os levem a um profundo abismo moral e existencial, na mesma proporção com que esses homens se firmam nestas falsas idéias. Antes de prosseguirmos neste raciocínio, paremos e voltemos para a questão inicial, para levantarmos outro ponto: as dificuldades do cientificismo e de seus entusiastas quanto à interpretação de Gênesis. Na posição mais comum do que se anuncia ser a ciência atual, é comumente aceito que a Terra, em outras épocas, foi um lugar muito diferente. Fala-se de outra atmosfera, de outras biodiversidades, outras formações geológicas, outra geografia e, até mesmo de outras espécies de homens, biologicamente diferentes. Diz-se que tais homens eram tão diferentes a ponto de serem classificados como de outra espécie, seres brutos como primatas-humanos. Diz-se que eles deram origem, através de lentíssimos processos naturais de mutação e seleção, ao homem moderno. No entanto, a Bíblia tem outra história da Criação, que (exceto se tomada de maneira que seria estranha tanto às intenções do autor quanto aos Cristãos comuns de cerca de 65 séculos seguintes) é incompatível com a visão científica. O Cristão, conhecendo a Verdade da Escritura e a falácia da ciência, deve crer na Escritura e descartar toda idéia que contrarie a Palavra. Isto não significa que o Cristão deva ser ignorante ou beligerante quanto à cultura de sua época, mas que ele deve manter em mente a fragilidade e a provisoriedade do conhecimento humano e compará-lo com a permanência e força do conhecimento Divino revelado nas Escrituras. O Cristão não deve tentar provar cientificamente a Escritura, nem opor-se à ciência de modo irrestrito; ele deve conhecer a ciência de sua época para prová-la pela Escritura, em oração e estudo da Palavra, para reter o que é bom, o que é prático, técnico, e descartar o que vai além da mera constatação de probabilidades. Por outro lado, o Cristão deve ser capaz de explicar a Escritura em linguagem acessível para o homem comum, cuja mente foi afetada pela grande oferta de pseudo-ciência na mídia.
No início de nossos textos sobre este assunto, citamos um homem hipotético que se proclamava Cristão mas não cria na historicidade de Adão. Imagino que este homem, um dia (talvez quando jovem), tenha crido sem dificuldades que Adão foi uma pessoa real em um tempo e lugar reais. Em algum momento este homem abandonou esta crença para adotar uma visão alegórica de Gênesis, como se tudo o que ali está registrado não passasse de um mito. O que este homem adotou no lugar de sua crença em Adão? Agora ele crê que a humanidade evoluiu a partir de primatas. E este infeliz, falso ou fraco Cristão acha mais lógico crer nesta segunda hipótese, porque há muita coisa sobre o que a Escritura diz que ele não sabe explicar quando desafiado pelas últimas descobertas científicas. Porém, eu pergunto: Sabe este homem explicar, pela tal ciência, todas as contradições e dificuldades inerentes a se crer que um primata pode evoluir e se tornar humano? Pode ele resolver as impossibilidades metodológicas e probabilísticas envolvidas? E quanto às dificuldades teológicas? Já dissemos que escolher crer na evolução como origem para o homem não é algo inteligente. Agora, retomando um pouco do que dissemos acima sobre a Epístola de Paulo aos Romanos, no Capítulo 1, versículo 21, ao falar sobre aqueles que não dão ao Senhor a glória que Lhe é devida (como a glória de ser o Criador dos céus e da terra e de tudo o que neles há), diz-se que eles obscurecem o próprio coração insensato – eles preferem fazerem-se cegos para suas percepções, pervertendo suas vontades e afeições tanto quanto possível; preferem a obscuridade à Luz de Cristo, para não terem de enfrentar as terríveis conseqüências de uma consciência atormentada pelos pecados e pelo constante anúncio que faz à si mesma a respeito da existência de Deus e da honra e glória que somente ao Senhor são devidas.
Cego é o homem que rejeita algo porque não compreendeu isto e, em lugar, adota uma crença que também não compreende, mas na qual se resigna!
Cego também, é aquele que adula as tradições humanas, religiosas ou científicas e não se empenha na busca da Verdade!
Esta já é a punição pelo seu pecado, pois em sua cegueira não tardará a cair em um profundo abismo – a sua disposição mental reprovável o levará à “coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” [Epístola de Paulo aos Romanos 1:28-31] .
Nossas crenças têm conseqüências morais
O Senhor Jesus Cristo, assim como os Santos Apóstolos (pelo que pudemos notar a respeito de Paulo nestes dois curtos exemplos em Romanos), nos ensinam que aquilo em que cremos é o que molda nossa moral. Tanto nosso Senhor quanto os Apóstolos ensinaram que Gênesis narra eventos históricos. Eles também nos ensinam que deve-se buscar compreender a Escritura, pois ali está o Testemunho de Deus, e que a Escritura deve ser vasculhada e estudada como Palavra de Deus, porém, que não deve a letra ser aceita friamente e sem reflexão, mas com vida e vigor, com entendimento, para toda prática de boas obras. Estes dois ensinos possuem a mesma relação que aquilo que comentamos a respeito de Romanos, a saber: a maneira como o conhecimento de Deus é recebido (no caso o conhecimento de Deus em Gênesis) reflete na disposição mental do indivíduo, para que ele se disponha para o bem ou para o mal. Assim, Cristo Jesus e os Santos Apóstolos baseiam o ensino moral, a prática da justiça, na crença que professam em um Gênesis histórico; e não por tomar uma lição, como de uma fábula, a partir do que está escrito, mas fixando as bases na crença de que o fato enunciado é uma narrativa histórica e um testemunho de como Deus agiu e ainda age. A respeito de adultérios e divórcios, Cristo evoca Gênesis 1:27; 2:24. As palavras do Senhor são: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” e estão registradas no Evangelho de Mateus 19:4-6. Inspirado pelo Santo Espírito, Paulo nos ensina: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” segundo o escrito na sua primeira carta a Timóteo 2:9-13. Por conseguinte, é a crença em Adão e Eva como primeiro casal que delimita a relação entre todos os casais subseqüentes; é ali que se define o protótipo da relação ideal entre marido e mulher. Se fosse tomado apenas como uma fábula, haveria uma contradição entre a realidade do que Deus operou no Universo e a história que Ele teria contado para instrução a respeito do casamento. Explico: se a realidade fosse que o homem evoluiu de primatas (e esses de seres mais simples), então teríamos de admitir que Deus criou os proto-homens e seus antepassados evolutivos desempenhando outros meios de organização social (e até de reprodução), que não a família monogâmica. Se esses proto-homens não foram conduzidos à evolução vivendo em famílias monogâmicas, e se, mesmo inicialmente, a instituição monogâmica não foi fixada (unicelulares não são exatamente o que podemos chamar de monogâmicos...), então como teríamos que o casamento de um homem e uma mulher é uma instituição e um preceito permanente? Se, em certas épocas da evolução, foi melhor para os homens a poligamia e se em outras épocas foi imprescindível para os antepassados evolutivos do homem outras formas de reprodução, então como poderíamos asseverar que esse quadro não retornaria hoje? Esta é apenas uma das dificuldades para os que tentam conciliar a pseudo-ciência e a Escritura por um sincretismo – que sociedade pode haver entre a luz e as trevas? Entre a mentira e a verdade? Nenhuma! Certamente, portanto, a Escritura ensina a historicidade de Adão e Eva e, delimita a partir deste fato real, o modelo pretendido por Deus para o casamento. A Escritura é uma Palavra perfeita, completa e una. Se examinada como um conjunto, se interpretada pela própria Escritura, nenhuma mentira subsistirá contra ela. Quanto às conseqüências práticas de se crer em um casal original real e suas aplicações no exercício da piedade, podemos aprender que:
1 ) Adão não poderia pedir divórcio de Eva - Deus lhes ordenara que crescessem e se multiplicassem, e não haveria ninguém mais com quem pudesse Adão se casar caso repudiasse Eva, portanto, só pela manutenção de seu casamento que o casal primordial poderia cumprir a ordem do Senhor.
2 ) Adão não poderia cobiçar outra mulher, nem possuir nenhuma outra, nem ser casado com mais do que uma – Deus mesmo só havia lhe dado uma.
3 ) Adão não poderia ainda ter comportamentos homossexuais, pois Deus lhe dera a Eva, mulher.
4 ) Adão não poderia queixar-se dela, pois o Senhor a criou da própria costela de Adão (por quantos séculos a ciência negou que isto fosse possível! Até que se descobriu sobre o DNA contido todas as células do corpo, inclusive na costela) para ser a melhor companheira possível para ele.
Assim, a Criação de um casal primordial ensina todas essas coisas tanto de maneira histórica (pelo que se depreende dos fatos), quanto por ensino direto do texto da Escritura (quando, por exemplo, a relação entre Adão e Eva é selada com a frase “os dois em uma só carne”).
Mais algumas evidências de que a Escritura ensina um Gênesis literal
Em um momento anterior deste texto, citei o que o Senhor Cristo Jesus e os Santos Apóstolos nos ensinam a respeito de Adão e Eva. Existe uma grave conseqüência naquelas palavras de Cristo Jesus, quanto ao ponto que estamos discutindo, a respeito da historicidade de Gênesis. Pois, sabendo que a Escritura nos ensina a Divindade de Cristo, e conhecendo dela que Seu ensino é sublime além de qualquer concepção da sociedade ou da época em que Ele ensinou, podemos concluir seguramente que, ao instruir a respeito de Adão e Eva, falando deles em um discurso que trata-os como pessoas reais – não como parábola ou metáfora – e tratando da crença na criação especial de Deus como ponto de partida para uma moral elevada, Ele o fez ciente de que estava também afirmando a historicidade de Adão e da Criação tal como está narrada em Gênesis. Seria possível, se Cristo desejasse, explicar Adão e Eva em um contexto de parábolas, e assim, salvaguardar as gerações futuras de um entendimento literal, se fosse errado ter um entendimento literal de Gênesis. Contudo o Senhor não o fez, mesmo, que como Deus, soubesse perfeitamente das conseqüências imediatas e futuras de como seriam entendidas aquelas palavras. Igualmente, o Apóstolo Paulo (o qual a Escritura nos diz escrever a infalível e inerrante Palavra de Deus, pela inspiração do Espírito de Deus) recua até Adão e expressa sua crença na literalidade de Gênesis e na necessidade dessa crença para a compreensão da correta relação entre o homem e a mulher. Assim como o faz o Evangelista Lucas, que recua a genealogia de Cristo, citando pessoas reais de diversas gerações até chegar a Adão. Há muito mais nas Escrituras que atesta a intenção histórica de Gênesis, contudo, não pretendo me estender muito sobre isto, pois o genuíno Cristão é cativo da Palavra de Deus e sabe que somente a Bíblia - e toda a Bíblia - é perfeitamente inspirada pelo Santo Espírito de Deus, soprada por Deus aos Seus santos homens, como diz a segunda carta universal de Pedro 1:21. O Cristão sabe também que a Escritura inteira é capaz de conduzir à perfeição do espírito e instruir para a salvação como diz o Apóstolo Paulo em sua segunda carta para Timóteo 3:16 e, finalmente, porque o Cristão ouve a seu Mestre, Cristo, que afirmou claramente que a Escritura não falha nem será jamais anulada como está registrado no Evangelho de João 10:35 e no Evangelho de Mateus 5:18.
Nenhuma doutrina pode ser negligenciada sem conseqüências morais
Do lado negativo, uma crença baseada no que não é perfeito, será ampliada em seu erro pela ocasião que a natureza humana maligna encontrará aí para expressar-se livremente. O Santo Apóstolo Paulo diz, na epístola aos Colossenses 1:9-10: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que O ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus”. Notemos que o pleno conhecimento da vontade de Deus e toda a sabedoria e conhecimento espiritual estão dispostos como conceitos complementares, e até, sobrepostos. Este completo conhecimento da vontade de Deus, que é uma sabedoria e um entendimento espiritual completos, resultará em uma vida de inteiro agrado, que frutifica em toda boa obra e em um perfeito relacionamento com Deus. Há uma relação direta entre as duas coisas: o conhecimento, sabedoria, entendimento (do que é espiritual) e a vida em Deus (com boas obras de amor ao próximo e manifestação do amor ao Senhor). O Apóstolo Paulo, em sua segunda carta para Timóteo 3:16-17, afirma, como referido pouco antes em nosso texto, que o que torna o homem perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra é Toda a Escritura. E, em Atos dos Apóstolos 20:27, o Apóstolo Paulo fala sobre ter ensinado todo o conselho de Deus. Portanto, Toda a Escritura, contém todo o conselho de Deus, o pleno conhecimento da Sua vontade, é capaz de dar sabedoria e entendimento espirituais completos, para inteiro agrado ao Senhor, fazendo o Cristão andar em toda boa obra, em perfeita aliança com Deus. Retomo a primeira frase deste capítulo, e proponho, por conseqüência lógica e pela boa prática de interpretação da Escritura, que o o lado negativo deste ensino é: Uma fé firmada em menos do que todo o conselho de Deus, em menos do que o pleno conhecimento da vontade do Senhor, gerará uma sabedoria e entendimento espiritual parciais e uma vida que agrada apenas parcialmente a Deus. Ora, e um entendimento “meio espiritual” é um entendimento “meio carnal”; uma vida parcialmente ao agrado de Deus, é uma vida que realmente não agrada a Deus – ou seja, uma vida que ofende ao Senhor. Nenhuma parte da Escritura pode ser negociada, nenhum ensino da Fé Cristã pode ser negligenciado sem terríveis conseqüências. Deus criou o homem e imprimiu nele Sua imagem, a Lei do Senhor foi gravada no pilar da sua consciência, no espírito humano. Com a queda de Adão, a corrupção destruiu o poder desta imagem fazendo com que o homem se torne escravo do pecado. Porém não destruiu o testemunho desta imagem de Deus na alma do homem. Por isto, todas as notas entoadas pela Escritura, como uma música espiritual, ecoam uma Divina harmonia na imagem de Deus gravada na alma humana. A Escritura ensina Verdades primordiais para as quais o homem foi criado. Quando uma destas notas falta, a sinfonia se desfaz e os ecos são disfônicos – há uma música, mas já não é a perfeita composição de Deus no homem. Nada pode ser removido da Escritura sem prejudicar todo o conjunto da obra de Deus na alma humana, sem desfazer a Divina sinfonia. Por exemplo, quanto ao que temos discutido nestes artigos, qual a conseqüência de se negligenciar a doutrina da Criação Especial do homem e se crer na evolução segundo Darwin? Vamos ouvir o que Darwin mesmo tem a dizer, mostrando-nos as conseqüências de sua doutrina: “Entre os selvagens, os fracos de corpo e mente são logo eliminados. Nós, civilizados, fazemos o possível para evitar essa eliminação; construímos asilos para os imbecis, os aleijados, os doentes; instituímos leis para proteger os pobres... Isso é altamente prejudicial à raça humana.”. É necessário comentar? A crença de Darwin a respeito do evolucionismo levada às suas conseqüências naturais segundo uma mente sincera (porém engodada pelo pecado) resultam em Eugenia – uma filosofia e uma política que, dentre outras coisas, inclui a esterilização de homens e mulheres considerados possuidores de uma genética ruim (como propagandeou com determinação Leonard Darwin, filho de Charles Darwin), assim como o fim (ou a diminuição) dos cuidados com os desvalidos, sejam idosos, doentes ou sindrômicos. O nazismo é adepto da Eugenia. Francis Galton, outro famoso darwinista, primo de Charles Darwin, atesta isto dizendo: “Os homens e mulheres dos dias atuais, comparados com aqueles que queremos trazer à existência, são como os vira-latas das ruas da cidade leste comparados com nossos cães de pedigree.” (retirado de Hereditary Character and Talent - publicado no MacMillan's Magazine, vol. 11, Novembro de 1864 e Abril de 1865, pp. 157-166, 318-327) e, sem meias palavras, Galton classifica os indígenas e os negros em termos igualmente baixos, os quais prefiro nem reproduzir. Cabe comentar que Leonard, filho de Darwin, seguiu a Galton na liderança da luta pela Eugenia. Claro, nem todos os que crêem no evolucionismo são tão radicais a maioria não aplica o conceito a grupos étnicos, mas o aplica, ainda que sem perceber, ao mercado de trabalho, por exemplo, dando a luz à selvageria financeira onde países ricos devoram países pobres e bancos endividam nações inteiras em sua luta pela sobrevivência - nada diferente da Eugenia, exceto que, em lugar de eliminar os pobres, incultos, aleijados e doentes matando-os, eles são marginalizados, cortados da sociedade, “socialmente mortos” pela exclusão ao acesso a um meio digno de trabalho e entrega à miséria e condições sub-humanas. Sem dúvida, nossas crenças quanto à origem do universo (assim como nossas crenças quanto a qualquer das doutrinas Bíblicas) afetam, e muito, a maneira como lidamos com o próximo. No caso do evolucionismo o coração pervertido que todo homem naturalmente possui, leva-o pelo desejo do pecado alimentado por esta filosofia, a transformar a vida em seqüências de competições e disputas (onde o mais apto sobreviverá) em lugar de se portar com amor e respeito pela imagem e semelhança de Deus no homem; o cuidado com os mais fracos é substituído pelo desprezo aos derrotados. A boa compreensão das Escrituras dirige os homens à Vidas Santas e Boas Obras; a mentira cientificista conduz a humanidade à bestialização e ao egoísmo. Que o Senhor tenha misericórdia de Sua Igreja, em tempos de tão grande leviandade para com a Sua Palavra, quando multidões de homens preferem crer (contra a razão e a Escritura) que são primatas sem pêlo, e preferem sustentar estas crenças (apesar de todas as conseqüências terríveis que elas trazem), em lugar de admitirem que são criados pelo Senhor para terem nEle a Vida e para O glorificar em tudo o que fizerem.
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